Desde tempos imemoriais que, em várias culturas espalhadas pelo planeta, os diversos tipos de arte exteriorizaram algo a que podemos chamar mandalas, formas com base geométrica, em que se distingue, mais ou menos claramente, um centro, um meio e uma periferia, formando um conjunto organizado e coeso.
Uma mandala é, portanto, uma representação do ser, e de qualquer ser, representa o seu arquétipo fundamental: centro-meio-periferia, espírito-alma-corpo.
A mandala é o reflexo do cosmo organizando o caos.
Por isso as achamos belas, por isso nos atraem.
A mandala é um reorganizador do espaço que emite influências reestruturadoras sobre todos os seres que se encontram no seu ambiente.
Assim, ao contemplarmos uma mandala, abrindo-nos ao seu encanto, permitindo que a sua geometria viva nos penetre (nomeadamente através dos olhos), recebemos informação estruturada que nos ajuda a reoganizar os veículos físico, emocional e mental.
Além disso mostra, à consciência periférica, os caminhos para o centro e, à consciência central, a riquesa da periferia e a importância do meio.
A mandala é um reintegrador do ser total, uno e diverso.